O Espírito de Natal
Estamos em 2009. As pessoas começam os preparativos para a mais linda e colorida festa do ano: o Natal. Luís vai às compras com os pais. A família reúne-se sempre no Natal para trocar as prendas. Eles apressam-se para terem todas as prendas, pois o Supermercado está a ficar cheio.
Quando acabam de as comprar, dirigem-se à caixa para as pagar. Eram, ao todo, 25 prendas embrulhadas e, juntos, dirigem-se para o carro.
-Temos prendas para todos, mãe? - pergunta o Luís.
-Temos filho. Uma para cada membro da família. – responde-lhe a mãe, enquanto carrega o carro com as compras.
Faltavam dois dias para o Natal e o Luís estava muito contente porque ia passar uma semana com a sua família. A família entra no carro e logo arrancam para o Norte.
Quando chegam a casa do avô da família, são recebidos de braços abertos e logo conversam uns com os outros. Luís vai ter com os primos e brincam todos juntos. À noite, a família reúne-se à mesa e comem o que querem.
Perto da meia-noite, os meninos vão para a cama e os adultos conversam mais um pouco e depois vão deitar-se.
De manhã, toda a gente se levanta e prepara as coisas enquanto as crianças conversam e brincam. Vai ser uma noite extraordinária! Entretanto:
-Abram alas para o príncipe da família.
Era o primo mais chato que Luís tivera. O Daniel era o mais rico da família e tratavam-no como um príncipe. Todos os primos do Luís foram para ao pé dele.
-Pois é, os meus pais não vieram, porque estão a tratar de negócios. – disse orgulhoso o Daniel aos primos.
Entretanto, os primos foram almoçar e depois foram ao parque.
Luís não quis brincar, pois viu um mendigo e foi-lhe dar algum dinheiro e o mendigo segredou-lhe ao ouvido:
-Vais ter muitas prendas, alegria e felicidade neste Natal, rapaz.
Pouco depois, o mendigo foi falar com o Daniel.
-Então tu é que és o Daniel. Sou amigo do teu avô. És rico, não és?
-Vai-te embora! Não dou dinheiro aos pobres!
-Não vais ter nenhuma prenda este ano e vais ser triste como ninguém! – disse o mendigo ao afastar-se.
O Luís foi para casa a pensar nas palavras do mendigo.
À noite, depois do jantar, as crianças e os adultos reuniram-se e trocaram prendas. E as palavras do mendigo concretizaram-se.
-Por que é que eu não recebi prendas? – perguntou o Daniel muito admirado.
-Bem…És tão rico que podes comprá-las tu mesmo. – volveu o avô.
Lá para a uma da manhã, toda a gente se foi deitar menos o Luís.
-Avô, quem era o mendigo que falou connosco no parque? – perguntou Luís.
-Um velho amigo meu. – respondeu o avô – Chamamo-lo de Espírito de Natal.
-Porquê?
-Porque é ele que vê quem merece receber prendas e quem não merece.
Raquel Cabrita, 6º B
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
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