terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Para a minha irmã


No âmbito da disciplina de Português, pretende-se que cada aluno escolha uma obra literária para ler e a exponha à turma. A obra que eu escolhi é da autoria de Jodi Picoult e intitula-se «Para a minha irmã».
«Para a minha irmã» retrata a vida de casal, Brian e Sara, com dois filhos, Kate e Jesse. Quando Kate tem apenas dois anos de vida é lhe diagnosticada uma leucemia, como na sua família ninguém é compatível com ela os seus pais recorrerem a uma clínica de genética onde é criado um embrião geneticamente igual a Kate, nascendo assim a sua irmã, Anna.
Sensivelmente doze anos após o nascimento de Anna, e quando Kate após mais uma recaída apresenta insuficiência renal, Anna recusa-se a doar um rim a Kate e resolve processar os seus pais pelos direitos ao seu próprio corpo.
Esta situação aparentemente impensável e desumana coloca todos os elementos desta família à prova. Sara, não compreende porque que uma das suas filhas está a impedir a continuação da vida da outra; Brian que desde do inicio da doença de Kate considerava que o melhor seria deixá-la partir com qualidade de vida acima de tudo, apoia Anna quando esta se recusa a doar um rim à irmã; Jesse que desde o aparecimento da doença de Kate sente que os seus pais nunca lhe deram a devida atenção e por isso envereda pelo caminho da delinquência, apoia as duas irmãs; e finalmente, Kate a quem a recusa da sua irmã em doar-lhe um rim conduzirá à morte, compreende e apoia a irmã.
Apesar das tentativas de Sara em demover Anna e em tentar fazer um acordo, para que as duas filhas sobrevivam, Anna mostra-se sempre convencida em avançar. Assim, chegado o dia do julgamento final, Anna é chamada a depor e revela ter instaurado o processo, não por não querer doar um rim à irmã, mas porque Kate lhe tinha pedido que o fizesse por considerar que era a sua altura de morrer, pois não aguentava mais tratamentos e, mais cedo ou mais tarde, acabaria por voltar para o hospital. O juiz delibera a seu favor e Anna adquire a sua emancipação médica. Ao voltar para o hospital onde se encontrava Kate, o carro em que seguia tem um acidente e a jovem acaba por ter morte cerebral. E, assim, um dos seus rins é doado a Kate, acabando esta por se curar.

Em 2009 esta obra foi adaptada para cinema. Podes ver o trailer do filme aqui.

Texto de: Mariana Bento, 12.º A

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